Ex-craque do futebol, Robinho foi condenado há nove anos por estupro de uma mulher na Itália. O crime aconteceu em 2012 e ele foi condenado em definitivo, sem possibilidade de recorrer, no ano passado. Robinho está no Brasil e não pode deixar o país.
A Justiça brasileira tomou a decisão sobre a extradição pedida pela Itália e seguiu a Constituição, que não prevê extradição de brasileiro por crimes cometidos no exterior. O nome de Robinho está com a Interpol e ele pode ser preso se deixar o país.
Justiça brasileira nega extradição de Robinho
Robinho mora na Baixada Santista, já foi visto na praia e até participou das manifestações que ocorrem pelo Brasil, após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial. Robinho posou para foto disfarçado ao lado de amigos. A defesa de Robinho foi informada sobre a decisão da Justiça brasileira.
Sem a extradição, há dois caminhos. O primeiro é que Robinho permaneça no Brasil e não seja preso. O segundo é que ele cumpra a pena no Brasil. Para isso, a decisão precisa ser tomada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) com base na lei 13.445/2017 (Lei de Migração). Tipo de decisão como essa é rara.
Robinho tentou voltar a jogar, mas não conseguiu
Craque revelado pelo Santos, com passagens por grandes clubes do futebol mundial e pela seleção brasileira, Robinho se aposentou do futebol. Ele tentou retornar aos gramados em 2020, mas pressão da torcida do Santos fez com que o negócio não fosse adiante. Patrocinadores foram pressionados e intimidaram a diretoria do Peixe. O contrato foi encerrado.