Durante a edição de terça-feira (1) do Morning Show, da Jovem Pan News, o apresentador Paulo Mathias abriu o jogo sobre sua opinião envolvendo a paralização dos caminhoneiros bolsonaristas.
A ação dos caminhoneiros, que paralisou rodovias em 21 estados brasileiros e no Distrito Federal, foi duramente criticada pelo apresentador, que não escondeu sua insatisfação com a situação.
De acordo com Mathias, as pessoas que estão participando dos protestos não são trabalhadoras: “Essas pessoas não estão trabalhando, elas estão tumultuando a vida alheia”.
Jornalista chama manifestantes de ‘vagabundos’
Em seu posicionamento, o âncora foi além e afirmou que esses mesmos manifestantes se dizem patriotas, mas ele considera que não sejam, pois, segundo o jornalista, o sentido maior do patriotismo é a solidariedade com as pessoas.
Mathias comparou a situação dos caminhoneiros com as manifestações promovidas pelos militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, o MTST e pontuou: ‘A mesma coisa que esses caras estão fazendo agora a gente precisa criticar, a vida de várias pessoas tá sendo prejudicada por conta desses arruaceiros”
Por fim, Mathias bradou: ‘Vão pro inferno vocês que tão aí fazendo arruaça, vão pro inferno, bando de vagabundo’.
🚨VEJA: O apresentador da Jovem Pan, Paulo Mathias, crítica paralisação de bolsonarista:
“É inadmissível chamar essas pessoas de trabalhadores. Vão pro inferno, vocês que estão fazendo arruaça. Vão trabalhar, bando de vagabundos”. pic.twitter.com/AcnmIaVbRA
— CHOQUEI (@choquei) November 1, 2022
Paulo Mathias afirma não estar generalizando caminhoneiros
O apresentador entrou em um debate com o comentarista Paulo Figueiredo Filho, que defendeu os protestos. O neto de João Figueiredo, último presidente do período da Ditadura Militar, afirmou que as pessoas têm o direito de estarem revoltadas.
O comentarista ainda disse que deixar de trabalhar é um sentimento de solidariedade, pois os manifestantes estão brigando pelos direitos de todos.
Mathias não mudou seu posicionamento, ponderou que não estava generalizando a classe dos caminhoneiros, mas que falava das pessoas que estavam se manifestando contra o resultado das urnas.