Um dos programas de humor que mais fizeram sucesso na televisão brasileira foi a Escolinha do Professor Raimundo. Na atração, o grande ícone Chico Anysio se despia do grande humorista que era para servir de escada para tantos outros talentos do nosso humor.
A fórmula do programa deu tão certo que ela foi copiada inúmeras vezes, como na Escolinha do Barulho, exibida pela Record, e mais recentemente em um remake da TV Globo, em que Bruno Mazzeo, filho de Chico Anysio, homenageou o pai reprisando o papel de Professor Raimundo.
Aluno da Escolinha perdeu sua luta contra o vício
A Escolinha original foi sucesso na TV Globo há três décadas. Por conta disso, boa parte dos talentos que passaram por lá já faleceram, como o inesquecível Ronilson Nogueira Moreira, mais conhecido no meio artístico como Rony Cócegas.
Na atração de Chico Anysio, Rony interpretava o inesquecível Galeão Cumbica,que tinha os cabelos em forma de asas de avião.
Se na vida profissional Rony Cócegas foi muito exitoso, até por ter participado dos maiores humorísticos de sua época, na vida profissional o comediante travou uma luta contra o alcoolismo.
Escolinha, A Praça é Nossa e problemas de saúde
Além da Escolinha do Professor Raimundo, Rony Cócegas também fez muito sucesso no programa A Praça é Nossa com o personagem Lindeza, que repetia sempre o bordão “calma cocada” quando sua gravata se levantava ao ver uma mulher bonita.
Seus problemas de saúde começaram em 1991, quando o humorista sofreu um infarto enquanto gravava a Escolinha. Ele sobreviveu por ter sido socorrido a tempo, e a partir desse fato outros artistas passaram a exigir um médico de plantão nos estúdios da Globo.
Devido ao alcoolismo, Rony Cócegas sofreu uma hemorragia digestiva, em consequência de uma cirrose, e foi internado em julho de 1999. O artista passou 21 dias no hospital, mas acabou não resistindo.
Rony Cócegas faleceu aos 59 anos no dia 25 de julho de 1999. Em entrevista ao site Gazeta Esportiva, seu filho Rogerson Lessa Moreira declarou: “Meu pai tinha esse problema com a bebida. Não adianta esconder“.