Marcos Mion pede por justiça após ser vítima de suposto delito, diz site

Apresentador da TV Globo teria decidido processar empresa por ter usado sua imagem de forma indevida em publicidades.

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Marcos Mion, apresentador da TV Globo, teria acionado a Justiça após constatar que teria sido vítima de um suposto delito cometido por duas empresas conhecidas do mercado de moda. Em agosto, próximo ao Dia dos Pais, Mion teria notado que sua imagem estaria sendo usada pela Elo7 e Lá Vem Bebê de forma ilegal. Isto é, o apresentador da Globo não teria aprovado o uso de fotos suas em campanhas para venda de produtos das marcas e, por isso, teria entrado na Justiça com um processo.

De acordo com o site Em Off, Marcos Mion teria alegado que não firmou contrato com a Elo7 e nem a Lá Vem Bebê para que pudessem associá-lo às campanhas de vendas das marcas. Em contrapartida, ele teria solicitado à Justiça uma indenização de reparação de danos morais e materiais causados pelas empresas por uso indevido de sua imagem. As empresas teriam sido apontadas como rés do processo motivo por Marcos Mion.

Marcos Mion processa empresas em campanha de Dia dos Pais

O site esclareceu que Marcos Mion teria alegado nunca ter firmado um Contrato de Licença de Uso de Nome e/ou Imagem, necessário para que fosse feita a veiculação de seu rosto em produtos das empresas processadas. O apresentador Marcos Mion também teria afirmado que não recebeu nem mesmo um pedido ou notificação de que as empresas gostariam de tê-lo nas campanhas de Dia dos Pais.

Além da imagem, o Em Off afirmou que foram utilizadas também voz e outros direitos restritos do artista. A atitude teria pego Marcos Mion de surpresa.

Valor da indenização pedido por Mion é exposto

O ator também teria pedido que a veiculação de sua imagem fosse imediatamente interrompida pelas marcas. O processo de danos morais e materiais custaria R$ 500 mil em indenização para as empresas. 

O site Em Off destacou que foi pedido de segredo de Justiça para os autos, mas este teria sido negado pelo juízo. Contudo, a tutela antecipada foi aceita e as empresas precisaram imediatamente suspender todas as publicidades e vendas envolvendo a imagem de Marcos Mion em até 24 horas.

As marcas chegaram a contestar a decisão. Alguns dos argumentos apresentados dizem que a Elo7, por exemplo, oferece apenas uma hospedagem virtual para que outros vendedores anunciem seus produtos. Já a Lá Vem Bebê teria alegado que não teria cabimento o processo, por é presta serviço de lista de presentes.