Pedra na vesícula: cirurgia para retirada do órgão está mais simples e eficaz

Dr. João Paulo Carvalho alerta para sintomas, diagnóstico e explica cirurgia minimamente invasiva como melhor forma de tratamento

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Um problema caracterizado por pequenas pedras que se formam na vesícula biliar, órgão localizado no lobo inferior direito do fígado onde a bile se concentra e de onde é lançada sob a influência de um hormônio intestinal, a pedra na vesícula possui causas variadas e, em alguns casos, pode até se constituir de forma assintomática.

De acordo com índices avaliados pela Universidade Federal de Rio Grande do Sul (FURGS), até 20% da população pode ter a pedra na vesícula e não sentir os sintomas. Com um aparecimento mais comum em mulheres com idade acima de 40 anos e em pessoas obesas, a alimentação aparece como pior inimigo para seu aparecimento.

Pessoas que possuem uma dieta rica em gorduras, frituras e carboidratos podem estar associada à um grande fator de risco para o surgimento de doenças nas vias biliares. Apesar de apresentarem particularidades em cada caso, fatores como idade, gênero, nível de atividade física e estilo de vida também são levados em consideração na hora de um diagnóstico.

Cirurgião Geral e do Aparelho Digestivo, Dr. João Paulo Carvalho reforça como os fatores de risco aceleram o surgimento de sintomas e alerta para o diagnóstico prévio. “É comum que em boa parte dos casos o indivíduo sinta náuseas, vômitos, dores no lado direito do abdômen que, na maioria das vezes, não alivia com analgésicos, o que faz ser necessário uma ação rápida diante do diagnóstico prévio, para que não se tenha maiores complicações futuras”, esclareceu o especialista.

Com um diagnóstico resultante diante de exames físicos e exames de imagem, sendo este o ultrassom de abdômen na maior parte das vezes, o tratamento consiste na retirada cirúrgica da vesícula biliar, consequentemente, caracterizando também a remoção dos cálculos no seu interior.

Sobre os métodos de tratamento, Dr. João Paulo Carvalho ressalta a importância da cirurgia laparoscópica minimamente invasiva como maior benefício, responsável por proporcionar uma menor cicatriz, uma recuperação mais rápida e menos dolorosa, com um retorno do paciente as atividades diárias mais rapidamente.

“Hoje em dia, com o advento da cirurgia minimamente invasiva, a retirada da vesícula é feita pela técnica laparoscópica, com a realização de apenas 4 pequenos cortes no abdome do paciente, através dos quais o cirurgião passa uma câmera e pinças para realizar a cirurgia”, explicou.

A importância da sequência do tratamento indicado ao paciente

Os riscos de não se operar a vesícula na presença de cálculos têm um impacto direcionado para a evolução de suas complicações. A colecistite aguda – que se relaciona com a inflamação aguda da vesícula biliar que pode se desenvolver em horas – e a pancreatite aguda – uma inflamação aguda do pâncreas decorrente da passagem de cálculos biliares pelo órgão – são fortes exemplos desses agravamentos.

Ainda que o agravamento seja um fator nítido, a formação de pedras fora da vesícula é raro, mas não descartável. É importante que se mantenha um seguimento de acordo com as determinações do cirurgião após a cirurgia.

Fonte: Dr. João Paulo Carvalho – Cirurgião Geral e do Aparelho Digestivo

Médico, Cirurgião Geral e Cirurgião do Aparelho Digestivo pela Santa Casa de São Paulo. Mestrando em Ciências da Saúde pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Especialista em Hérnias da Parede Abdominal. Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Sociedade Brasileira de Hérnia, American Hernia Society e British Hernia Society. Integrante do corpo clínico da Gastricare em São Paulo.

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