Psicóloga diz que Deborah sofre psicofobia em A Fazenda; prática é considerado crime

A influenciadora está sendo criticada por fazer uso de remédios controlados.

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Desde a primeira semana de A Fazenda 14, Déborah Albuquerque está sendo alvo de críticas e preconceitos vindos de vários participantes do elenco. O maior desafeto é de sua adversária, Deolane Bezerra. Segundo uma especialista em comportamento, a advogada pratica psicofobia contra Déborah, devido ao uso controlado de remédios.

A psicofobia nada mais é do que preconceito, exclusão e tortura psicológica de pessoas com transtornos emocionais ou algum tipo de deficiência. Deolane regularmente tira sarro da saúde mental de Déborah, até faz brincadeiras dizendo que a ruiva começou a tomar estabilizadores de humor só para estar no programa.

De acordo com a especialista em terapia cognitivo-comportamental e psicóloga, Elaine Di Sarno, a doença mental não pode ser curada, mas pode ser controlada. A profissional contou que mesmo quando uma pessoa está sob controle de suas emoções, pode haver situações em que o estresse pode desencadear alguns sintomas descontrolados, é aí que é divertido usar medicação para equilibrar as emoções.

Eliane comentou que, se Déborah não tomava medicamentos controlados antes, agora que ocorreram episódios de muito estresse, terá que tomar daqui para frente. “Não é porque não tomava antes que não precisa tomar agora. Nesse momento [no reality A Fazenda] o estresse desencadeia a ansiedade, os transtornos de humor e o surto psicológico”, explicou a profissional ao portal iG.

Não é a primeira vez que um participante de A Fazenda sofre por psicofobia causado por outros. Na edição de 2020, Raissa Barbosa, que tem transtorno borderline, sofreu ataques de MC Mirella. No ano passado, Valentina Francavilla sofreu zombarias de Gui Araújo, porque usava remédio para depressão.

Psicofobia é crime de acordo com a lei Lei 236/12, que caracteriza crime de discriminação abusar ou desrespeitar pessoas com doeças mentais ou deficientes. A Comissão de Direitos Humanos também aprovou o PLS 74/14 em maio de 2014, que criminaliza o crime como dano e prevê pena de 2 a 4 anos para quem pratica psicofobia.