MP não encontra provas contra Gimenes e inquérito se arrasta há quatro anos

Investigação tem mais de 10 mil páginas, mas não foi o suficiente para gerar uma denúncia até hoje.

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Quatro anos, mais de 10 mil páginas, quebra de sigilo telefônico e bancário e dezenas de pessoas interrogadas. Esse é o balanço de um inquérito que apura supostas irregularidades na Santa Casa de Fernandópolis desde o dia 19 de abril de 2018.

Todo esse material, no entanto, não evidenciou a prática de nenhum crime do ex-deputado estadual Gilmar Gimenes (PL), um dos investigados. O entendimento parte do próprio Ministério Público, que não encontrou elementos para apresentar uma denúncia contra ele depois de todo esse tempo. 

“Sempre encarei essa situação de peito aberto e com muita tranquilidade. Acredito que nossas autoridades foram induzidas ao erro, na ocasião, por pessoas que queriam apenas se aproveitar politicamente da situação. Hoje isso fica mais evidente já que reviraram a minha vida de ponta-cabeça e não encontraram nada de irregular. Sempre confiei na nossa Justiça”, disse Gimenes. 

Atualmente o caso está parado em uma correição e os advogados de Gimenes entraram com uma petição solicitando para que o desfecho seja o mais breve possível.

“Ninguém quer mais a conclusão deste inquérito do que eu, pois como dizem: quem não deve não teme”, concluiu Gimenes.