Aos 81 anos, Pelé é alvo de outro escândalo de paternidade; Justiça manda recolher sangue para exame de DNA

A mulher que alega ser filha biológica do Rei do Futebol é assistida pela Defensoria Pública de São Paulo.

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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) decidiu que o ex-jogador Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, deverá ser submetido a uma coleta de sangue em razão de uma ação de investigação de paternidade movida em face do Rei do Futebol. O tricampeão do mundo pela Seleção Brasileira ainda não foi citado oficialmente sobre o teor da ação e poderá, por intermédio dos seus advogados, apresentar recusa caso não queira colaborar com a Justiça paulista.

Informações publicadas pelo portal Notícias da TV indicam que o processo tramita na 1ª Vara de Família e Sucessões do Foro Regional VII de Itaquera, em São Paulo. A ação foi ajuizada por Maria do Socorro Azevedo, representada pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo.

A coleta, segundo consta da decisão proferida pela Justiça de São Paulo, ficará sob a responsabilidade do Imesc (Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo). “Ressalte-se que se trata apenas de coleta, pois a perícia ocorrerá em comarca diversa, e solicitamos que o material coletado seja diretamente enviado ao juízo deprecante”, consta em um dos trechos da decisão.

Maior atleta do século XX, Pelé já se envolveu em outras polêmicas envolvendo paternidade. Em 1990, Sandra Regina Machado Arantes do Nascimento ajuizou uma ação desta natureza por intermédio da qual restou comprovado o vínculo de paternidade.

Por anos, o ex-jogador tentou impedir que a filha utilizasse o seu sobrenome (Arantes do Nascimento) em campanhas políticas. O Rei do Futebol chegou a recorrer, mas foi derrotado em segunda instância. Sandra, a seu turno, faleceu posteriormente, em 2006, vítima de complicações causadas por um câncer.