Velho do Rio vai virar assunto na prosa entre Filó e Zefa, enquanto observa tudo de longe. Saudoso com a antiga vida, antes de se tornar um ser místico, o homem-sucuri irá até a fazenda do filho e encontrará as comadres falando a seu respeito. Escondido, ele chegará a responder o questionamento da companheira de José Leôncio enquanto fala consigo mesmo.
Na cozinha da fazenda de José Leôncio, Zefa e Filó colocarão em pauta os mistérios que rondam Velho do Rio e a lenda que ficou tão conhecida nas terras pantaneiras. A empregada levantará a questão a respeito das suposições de que o homem-sucuri seria o pai de José Leôncio e Filó dirá o que sempre ouviu sobre o assunto.
“Quem já viu, jura que é. E não foi só uma pessoa”, contará Filó. Intrigada, Zefa mostrará não entender porque o Velho do Rio nunca apareceu para José Leôncio, já que seria seu pai Joventino. A empregada ainda dirá que se fosse ela a entidade, faria questão de aparecer em primeiro lugar para o filho.
Filó endossará o questionamento de Zefa e demonstrará também querer saber quais seriam os motivos do Velho do Rio para tal postura. “Nesses anos todo ele não dá uma aparecida pra ele?”, dirá a companheira de José Leôncio, cheia de dúvidas.
Nesse momento, Velho do Rio começará a falar consigo mesmo, e emocionado contará tudo sobre seu motivo para se afastar do filho. “Ocê nem imagina […] É, Filó… Ocê é uma grande companheira. Fosse outra, eu não teria ficado longe esses anos tudo. “, dirá o homem-sucuri, demonstrando confiar nos cuidados de Filó com José Leôncio.