De transexual a aborto: Globo pode surpreender o público com série de cunho político

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Nesta terça-feira (8), estreia a nova série da Globo, Segunda Chamada. A produção promete levar os telespectadores a doses extras de tensão, além de fazer uma série de apontamentos sobre problemas existentes no Brasil, de cunho político. Ela está sendo descrita pelos críticos como uma das séries de maior teor político produzida pela emissora carioca.

O foco apontado serão os ataques contra as minorias do país, a precariedade do ensino público e as injustiças sociais, mazelas que afligem a realidade do país há várias décadas.

O enredo da trama acontece em uma escola localizada em São Paulo, durante o período noturno, voltado para a educação de jovens e adultos, como o programa EJA do governo federal.

Os alunos são pessoas da comunidade local, cada um com os seus problemas, reflexos de grande parte da população do país, e acabam levando para dentro da sala de aula todas as suas aflições diárias.

Crítica ao aborto

Situações relacionados ao gênero feminino também serão abordados. A personagem interpretada por Nanda Costa é uma mulher com três filhos, que tenta fazer uma laqueadura pela rede pública de saúde, mas não consegue. Ela acaba engravidando novamente, tenta fazer um aborto clandestino, e termina sofrendo sérios transtornos por conta da decisão.

Crítica à homofobia

Natasha, vivida pela atriz e rapper Linn da Quebrada, é uma mulher trans. Na série, será exibida toda a sua realidade, e os sofrimentos e preconceitos decorrentes disso.