Em Pantanal, a onça que Maria Marruá havia encantado será morta brutalmente pelo filho de Tenório. Na ocasião, o grileiro terá sofrido um ataque do Velho do Rio, mas conseguirá escapar. Sedento por vingança, ele conseguirá chegar até sua fazenda, pegará seus armamentos e arrastará Renato para procurar a sucuri.
O rapaz tentará fazer o pai mudar de ideia, mas será em vão. O crápula sairá obstinado a matar o animal de uma vez por todas. Durante a caçada, eles acabarão encontrando a onça Maria Marruá. Renato ficará apreensivo, mas Tenório não se intimidará pelo animal. O fenilo, então, aproveitará a oportunidade e atacará o vilão. Por impulso, o jovem pegará a arma de seu pai e dará um tiro na mãe de Juma. A onça cairá no chão, e eles fugirão apavorados.
Logo após o crime, o Velho do Rio encontrará Maria Marruá. A entidade ficará ao lado da interiorana e a consolará em seus últimos minutos de vida. O homem-sucuri ficará emocionado e dirá que ela foi corajosa e destemida. “É só, Maria Marruá… Ocê lutou uma vida inteira, Maria Marruá. Lutou duas vidas”, dirá o encantado.
A guardião do bioma tranquilizará a esposa de Gil e dirá que irá cuidar de Juma e de sua neta. O encantado ainda garantirá que ela cumpriu sua missão na terra e que está em paz para descansar junto a seu marido e familiares que já se foram. O homem-sucuri também afirmará que a morte da interiorana não foi em vão e que os culpados pelo crime irão pagar caro.
Assim que Maria Marruá falecer, Juma sentirá a partida da mãe. No momento do ocorrido, a jovem estará ao lado do Jove e ficará agoniada com o sentimento ruim. Ela contará ao marido que sua mãe faleceu pela segunda vez e que ela deixou de ser onça. Em desespero, a mulher-onça não conseguirá conter as lágrimas e dirá que não sente mais a presença de Maria Marruá. “A mãe não é mais onça. É. Ela desencantou pra sempre. (…) Acabou. Agora ela é só osso. Que nem o pai”, dirá a jovem.
