Claudia Jimenez, que faleceu neste sábado, 20 de agosto, aos 63 anos, no Hospital Samaritano, zona sul do Rio de Janeiro, de causas, por enquanto, não reveladas, interpretou personagens memoráveis, que jamais serão esquecidos pelo grande público.
A comediante estava contratada pela Rede Globo desde 1979 e jamais trabalhou em outra emissora. A sua estreia aconteceu num dos episódios da série Malu Mulher, protagonizado por Regina Duarte.
No início da década de 80, passou a se dedicar ao humor e se juntou ao elenco de Os Trapalhões. Durante quatro anos também fez parte do Viva o Gordo, que a Rede Globo exibia nas noites de segunda-feira. Além disso, atuou no Chico Anysio Show e fez uma participação especial em Armação Ilimitada ao lado de Kadu Moliterno e André de Biase.
Nos anos 90, ao viver Cacilda na Escolinha do Professor Raimundo ganhou projeção nacional vivendo a aluna maliciosa e irreverente, que infernizava o professor, personagem de Chico Anysio com as suas piadas de duplo sentido. O seu bordão “Beijinho, beijinho, pau, pau” caiu no gosto popular, pois fazia uma sátira a um semelhante, que era usado pela Xuxa.
Com a empregada Edileuza do humorístico Sai de Baixo, onde dividia a cena com Miguel Falabella, de quem era grande amiga, e mais Aracy Balabanian, Luiz Gustavo, Marisa Orth e Tom Cavalcante, Claudia firmou seu nome com uma das grandes comediantes brasileiras.
Nas novelas, teve papéis de destaque em Torre de Babel, América, Ti Ti Ti, As Filhas da Mãe, Negócios da China, Guerra dos Sexos, Sete Pecados e Aquele Beijo.
Em 2016, precisou se afastar das gravações de Haja Coração devido aos sérios problemas de saúde, que enfrentava desde 1986, e não teve condições físicas de retornar ao trabalho.
Também esteve no teatro e fez enorme sucesso com os espetáculos Ópera do Malandro, Como Encher um Biquíni Selvagem, Pequeno Dicionário Amoroso e Na Sauna, onde foi dirigida por Bibi Ferreira.