A morte do apresentador, humorista, diretor e escritor Jô Soares completou 10 dias nessa segunda-feira (15/08). Já a missa do sétimo dia do falecimento desse artista multitalentoso foi celebrada na última sexta-feira (12/08) na capela do colégio Nossa Senhora de Sion, localizada no bairro Higienópolis, de São Paulo.
Na celebração, organizada pela Academia Paulista de Letras, compareceram muitos artistas e amigos de longa data, como o oncologista e escritor Drauzio Varela. O médico surpreendeu os presentes ao revelar que Jô Soares escolheu deixar o hospital em que estava internado para passar seus últimos momentos de vida no conforto de sua casa, assistindo a filmes clássicos noir, que era, no caso, seu gênero favorito do cinema. Os filmes noir tiveram o seu ápice nos Estados Unidos durante a década de 40 e sua classificação é uma expressão designada a filmes de suspense policial influenciados pelo expressionismo alemão.
Drauzio Varella disse ainda que era muito difícil falar sobre o artista genial que foi Jô Soares, justamente por ter convivido com ele também como pessoa. Outro amigo a homenagear o humorista na celebração feita pelo padre Júlio Lancelotti e pelo bispo Fernando Antônio Figueiredo foi o jornalista Matinas Suzuki Júnior, que editou a biografia do apresentador. Matinas aproveitou a cerimônia para ler algumas páginas do livro.
Outros artistas que marcaram presença foram a jornalista e apresentadora Marília Gabriela, e as atrizes Irene Ravache, Monica Martelli e Cláudia Raia.
Jô Soares já sofria com problemas pulmonares há algum tempo e sua morte foi decretada após uma falência múltipla de órgãos.