Ao ver de Djavan, atualmente, o fenômeno mais marcante é a interpretação de textos. Segundo o cantor, as pessoas não estão sabendo interpretar o que leem e, assim, acaba todo mundo sendo vitimado. O artista diz que ele mesmo já foi uma das vítimas do que ele chama de “anomalia”. O cantor e compositor alagoano de 73 anos, lança na próxima quinta-feira (11), seu 25º álbum, intitulado D, nas plataformas digitais.
Algumas das faixas deste novo álbum de Djavan relata um pouco do ocorrido com o cantor. Vale lembrar que uma publicação voltou a repercutir na web recentemente sugerindo que Djavan seria apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e ainda que ele reprovava a Lei Rouanet.
O post em questão tem como base algumas falas ditas pelo artista em entrevista concedida em 2018, pouco tempo após a eleição de Bolsonaro. Em um dos trechos da entrevista, o cantor disse ter a esperança de que o Brasil daria certo “em algum momento”. Djavan não citou o nome de Bolsonaro em nenhuma vez durante o bate-papo, contudo, a publicação em questão incluiu o “governo Bolsonaro” em uma das falas do famoso.
Agora, ao comentar sobre o assunto, Djavan enfatizou que, no mínimo, é “desconfortável” ser acusado de algo que não fez.
Otimista, Djavan declara o seu voto nas próximas eleições ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Vou votar no Lula, em quem sempre votei”, enfatizou o cantor, ressaltando que “o futuro pode ser bom”. Djavan diz querer ver o país novamente nos trilhos, evoluindo na saúde, educação e meio ambiente.