O ator Guilherme de Pádua confessou ter tirado a vida da atriz Daniella Perez no ano de 1992. O crime chocou o país e até hoje é um dos casos mais comentados da história. O fato repercute atualmente, por conta de uma série documental lançada pela HBO Max, Pacto Brutal, que traz novos detalhes do assassinato da filha da autora Gloria Perez.
Até hoje, muitas pessoas ainda perguntam como foi escalado um criminoso para o elenco da novela, principalmente em um papel que tinha tanto destaque. O mistério foi enfim teria sido esclarecido, o personagem Bira não foi escrito para Guilherme De Pádua.
Guilherme de Pádua escalado no lugar de Alexandre Frota
Há mais de 30 anos, Alexandre Frota era um dos principais galãs da televisão brasileira, muito antes de se tornar político. O personagem da novela De Corpo e Alma foi escrito para ele e não para Guilherme de Pádua, como ele e a própria autora fazem questão de ressaltar.
Durante seu depoimento para a série documental, Frota explicou que atuava em uma novela da faixa das 19h, que estava fazendo um grande sucesso. Por conta da fama de seu personagem, não foi liberado para migrar para a trama das 21h, o que teria prejudicado a sua ‘promoção’ para o horário.
“Eu estava fazendo uma novela das sete, uma novela de muito sucesso. E o Roberto Talma [diretor-geral de De Corpo e Alma] me chama pra fazer o Bira. O Lombardi [autor de Perigosas Peruas] não me libera da novela das sete para fazer a novela das oito”, disse ele em depoimento.
Gloria Perez comenta sobre escalação de Guilherme de Pádua
A autora Gloria Perez, mãe de Daniella, comentou sobre a escalação de Guilherme de Pádua no lugar de Alexandre Frota. Ela disse que a escalação dele foi um acaso e de última hora, que a situação deve ser pensada como destino, pontuando que Bira foi escrito para Alexandre Frota.