A ex-miss Brasil Gleycy Correia, de 27 anos, se internou no final de março para operar das amígdalas em um hospital de Macaé, no Rio de Janeiro. Menos de uma semana depois, a modelo retornou ao hospital. Ela estava tendo sangramentos na região e tinha dificuldade até para beber água.
No dia 4 de abril, Gelycy procurou o hospital e, segundo seu irmão, Douglas Souza da Silva, demorou para ser atendida. A jovem de 27 anos ficou das 2h45 às 4h10 aguardando para ter atendimento. “Não tinha uma equipe preparada para receber ela lá”, desabafou em entrevista ao Domingo Espetacular, da Record TV.
O irmão de Gleycy acredita que tenha ocorrido erro médico no atendimento à empresária. Depois dessa madrugada, foram cerca de dois meses internada. O quadro de Gleici se agravou, ela sofreu lesão cerebral e não resistiu. No dia 20 de junho, o falecimento foi confirmado.
Familiares e amigos ficaram desesperados com a notícia da morte da jovem de 27 anos que trabalhava como modelo e empresária e que já havia vencido categoria do concurso de miss Brasil. O corpo foi sepultado em cemitério de Macaé.
Irmão explica decisão sobre cirurgia
Gleycy gostava muito de cantar, fazia aula de canto, mas toda vez sentia incomodo na garganta. Por este motivo, decidiu fazer a cirurgia para retirada das amígdalas. O médico Mário Tadeu Fachardo, responsável pelo procedimento, deu entrevista ao Domingo Espetacular e afirmou que lamentava o ocorrido, mas que a morte não foi culpa dele nem da modelo. “Todo mundo é que submetido a cirurgia tá correndo o risco de se submeter a hemorragia e outras complicações”, disse o profissional.