Na noite do último sábado (25/06), a atriz Klara Castanho, de 21 anos, surpreendeu o Brasil ao revelar ter sido abusada sexualmente. A famosa não deu detalhes de como o crime aconteceu, mas se disse dilacerada pela situação e recebeu o apoio de amigos e fãs.
Klara ainda contou, por meio de sua conta do Instagram, que o abuso gerou uma gravidez e que ela deu à luz. A atriz relatou ter procurado uma advogada para dar início ao processo de doação do filho, que ocorreu de maneira legal.
Neste domingo (26/06), a UOL entrevistou duas advogadas, Vasconcellos Negreli e Goreth Valadares, para explicar como funciona a entrega para adoção. De acordo com as profissionais, o processo existe justamente para resguardar os direitos da criança e da mãe: “Protege a mulher, garantindo o exercício da autonomia dela, e também protege a criança, que será encaminhada para uma família que a deseja“, informam.
As advogadas ainda explicam que o processo realizado por Klara não constitui nenhuma ilegalidade e não permite que a mulher seja punida, considerado que trata-se de um procedimento que consta no Estatuto da Criança e do Adolescente e é devidamente amparado pela lei.
Por outro lado, a adoção informal, sem as documentações necessárias, é considerada ilegal. Recentemente, Antonia Fontenelle declarou que Klara cometeu abandono de incapaz, mas as advogadas discordam das falas da famosa, considerando que se trata justamente do contrário, com um processo bastante responsável.
De acordo com as profissionais, o ato de Klara tem o objetivo de permitir que a criança seja recebida por uma família bem estruturada e que a queira realmente.