Em 15 de setembro de 2016, o Brasil sofreu um grande baque ao ser noticiada a perda do ator Domingos Montagner. O artista morreu afogado durante o intervalo das gravações da novela Velho Chico, onde fazia par romântico com a atriz Camila Pitanga, com quem estava no momento em que foi levado pelas águas do Rio São Francisco.
Recentemente, Oswaldo Carvalho lançou a primeira biografia com a vida de Domingos. Entre as informações contidas no livro, o escritor detalha algo que ninguém sabia sobre o ator da Globo. De acordo com o biógrafo, Montagner tinha grande vontade de diversificar seus papéis, saindo um pouco do posto de mocinho e galã.
Oswaldo conta na biografia Domingos Montagner: O Espetáculo não Para, que o artista tinha vontade de fazer papéis cômicos e de vilão, porém, não teve tempo, pois faleceu apenas cinco anos depois de ingressar nas novelas.
“O terror de todo produtor de elenco na Globo é achar esse tipo, que o José Mayer fez por muito tempo. Outros também fazem muito bem, mas são poucos os galãs de meia-idade para cima“, elogiando o potencial de Domingos nos papéis de galã quase aos 50 anos.
Apesar da pouca experiência nas telinhas, Domingos teve uma grande trajetória do picadeiro. Para Oswaldo, os anos que o artista passou no circo o ajudaram a dar profundidade em seus personagens na televisão.
Um dos primeiros papéis de Montagner na TV foi o Capitão Herculano de Cordel Encantado, de 2011. Na época, Domingos já tinha 50 anos e não demorou para ser disputado para outros trabalhos na emissora.