Perda irreparável: Roberto Cabrini encara o frio falecimento próximo dos seus olhos; trauma é exposto na mídia

O jornalista viveu dias de tensão durante a sua passagem pela Ucrânia.

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Roberto Cabrini é um dos correspondentes brasileiros que atuam na linha de frente do conflito bélico travado entre Rússia e Ucrânia. O veterano jornalista esteve por dias no epicentro da guerra, vivenciando um dos momentos mais tensos de sua vida: o falecimento, diante dos seus olhos, de um colega de profissão.

“No dia 13 de março, quando o documentarista e ex-repórter do The New York Time Brent Renaud [1971-2022] foi morto em Irpin, estávamos a menos de dois quilômetros do local, também documentando a tentativa de fuga dos moradores da área que estavam sob ataque russo”, recordou o jornalista em entrevista concedida ao canal Notícias da TV.

Roberto Cabrini relata os horrores da guerra

Outro momento marcante vivido pelo jornalista durante a cobertura da guerra diz respeito aos atendimentos diuturnos do hospital infantil de Kiev. Os profissionais atuavam na realização de cirurgias delicadas de crianças vítimas da guerra, ao passo que, do lado de fora, os bombardeios seguiam incessantes.

No decorrer do período em que esteve na Ucrânia, Roberto Cabrini registrou diversos falecimentos, sobretudo de refugiados e de jornalistas. O repórter pontua que este conflito é o maior desde a Segunda Guerra Mundial, trazendo impactos para todo o globo, incluindo ao Brasil, com potencialidade de evoluir para uma Terceira Guerra Mundial.

A passagem de Roberto Cabrini pelo Leste Europeu rendeu a produção do documentário Missão Ucrânia, transmitido pelo Câmera Record no último domingo (29). Ao referido portal, o repórter garantiu que, necessário sendo, regressará à guerra para seguir com a cobertura.