Guarda Provisória? Termo usado por Carol Nakamura torna a ‘adoção irregular’, aponta juíza

Atriz Carol Nakamura usou as redes sociais para informar que menino que criava voltou para a mãe biológica.

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A atriz Carol Nakamura está no centro de uma polêmica depois que o menino de 12 anos, que morava com ela e o namorado, decidiu voltar para a mãe biológica. Nas redes sociais, Carol chegou a dizer que a guarda provisória do adolescente havia se encerrado. Na quarta-feira (1º), Carol mudou o posicionamento e disse que não tinha a guarda.

Carol Nakamura foi às redes sociais lamentar o ocorrido. Ela ficou muito triste com a decisão do garoto de retornar para a casa da mãe biológica, mas não teve muito o que fazer, a não ser aceitar a decisão. O caso repercutiu bastante nas redes sociais.

Carol acabou criticada pela exposição ao menino, que teve foto divulgada. O processo de adoção normalmente demora cerca de quatro meses. Carol cuidava do garoto havia três anos. Em entrevista ao g1, a juíza Noeli Reback comentou sobre a adoção, sem citar diretamente o caso envolvendo a atriz.

“Se ela (uma pessoa) tem uma guarda, mas não tem os vínculos biológicos, é uma adoção irregular. É exatamente essa que a legislação vê como um risco para a criança”, disse Noeli, que integra o Fórum Nacional da Infância e da Juventude do Conselho Nacional de Justiça, além de atuar no Tribunal de Justiça do Paraná.

Os interessados em adotar uma criança ou adolescente devem procurar a Vara da Infância e Juventude de sua cidade e dar início ao processo, que conta com várias etapas, como entrevistas com psicólogos e curso preparatório. A criança ou adolescente adotada também passa por acompanhamento e casos de pedido para deixar a família adotiva são raros.