Maria Bruaca protagoniza uma verdadeira odisseia na trama global do horário nobre. A dona de casa que sempre foi muito submissa e conformada com os abusos verbais que sofria por parte do marido, Tenório, e começou a se rebelar contra todos ao descobrir que o vilão mantém uma segunda família em São Paulo.
Desde então, a dona de casa tem cedido aos seus próprios sentimentos e vontades, que até então, estavam escondidos. Como, por exemplo, a atração que ela sentia por Alcides.
Na versão original de 1990, e no remake atual, os dois personagens foram mantidos e caíram no gosto do público.
No folhetim escrito por Benedito Ruy Barbosa, a pantaneira se entregou por completa ao amor que sente por Alcides, e colocou um par de chifres na cabeça de Tenório. Assim que descobriu a traição da esposa, o crápula agrediu o peão e ainda tentou castrá-lo, em uma cena pra lá de violenta. Maria implora para que Tenório não cometa esse ato cruel, mas não consegue impedi-lo. O peão sobrevive e não deixa a atitude do vilão barata.
Em seguida, Alcides descobre que ele não foi castrado, visto que o golpe de Tenório passou perto, mas não conseguiu atingir o órgão genital dele. Completamente apaixonado pela dona de casa, o peão está disposto a se vingar do pai de Guta e lutar pelo seu amor.
Alcides tira a vida de Tenório e joga o corpo em um rio cheio de piranhas. Depois, o casal vai embora do bioma, para viver o grande amor que sentem um pelo outro.
Ainda na primeira versão, Alcides foi interpretado por Ângelo Antônio, e Tenório por Antônio Petrin. Já Maria Bruaca, foi interpretada por Ângela Leal.