No início do mês de outubro, a Netflix lançou em seu catálogo o filme “22 de Julho” e não demorou muito para que ele começasse a ser tema de muitas conversas.
A história do filme se passa na data que serve de nome ao título, na Noruega, em 2011. O jovem Anders Behring Breivik, apoiado em seus ideais anti-islâmicos e no fundamentalismo cristão, assassina mais de 70 pessoas a tiros.
Aqueles que sobreviveram ao ataque começam a exigir justiça do governo norueguês ao mesmo tempo em que advogados do terrorista se desdobram para defendê-lo nos termos da lei.
Na direção do filme “22 de Julho” está Paul Greengrass. Aliás, foi ele quem também dirigiu o filme Capitão Phillips, Domingo Sangrento e A Supremacia Bourne.
A seguir, selecionamos 3 motivos pelos quais você não pode perder esse filme. Confira!
Eventos reais
O filme 22 de Julho tem como base os ataques que ocorreram em Oslo (capital da Noruega) e na ilha de Utoya, em julho de 2011. Com isso, o filme procura se aproximar tanto quanto possível do que foi aquele fatídico dia. E consegue!
Política
Um dos aspectos mais interessantes do longa é a sua abordagem política. Temas que ainda são muito atuais como insegurança social, crises econômicas, ultraconservadorismo, democracia e extremismo aparecem aqui levando o expectador à reflexões profundas.
Direção
Como apontamos no início, Paul Greengrass é um diretor de mão cheia. Sendo assim, toda aquela ação que já conhecemos nos seus filmes também aparece em 22 de Julho. A câmera tremida, marca clássica do diretor, já aparece logo nas primeiras cenas.
Além disso, é preciso destacar o alto nível de imersão do filme que, em certos casos, consegue provocar desconforto e até desgaste emocional no expectador.
22 de Julho não é um filme fácil de ser digerido. Mas deve ser assistido devido a sua capacidade e propor reflexões.