Durante mais uma tentativa para se acertar com Jove, José Leôncio começará a puxar conversa sobre Antero, seu ex-sogro, e falará sobre o vício que o idoso tem por jogos de carta. O playboy comentará que não herdou o vício do avô, mas que graças a ele aprendeu a blefar.
“Eu peguei horror ao baralho desde então. Mas ele me deixou uma importante lição. A nunca blefar sem uma carta na manga”!, dirá o filho do peão.
Ao perceber que o pai não compreendeu o que ele quis dizer, Jove vai abordar o assunto de uma forma diferente. Ele questionará ao pai se ele é realmente o único filho do pantaneiro.
José Leôncio fará de tudo para mudar o rumo da conversa e vai dizer que não está entendendo nada. O amado de Juma argumentará que não foi até o bioma em busca de fortuna e que não vai permanecer no local por conta disso. Jove dirá que sabe que ele não é o herdeiro que o pai sempre esperou, mas que o fazendeiro também não é quem ele acreditava que fosse.
”O senhor não cheira a bosta de vaca, como dizia minha mãe, mas é mais bronco do que eu pensei que fosse. Não me leve a mal… Não é uma ofensa, apenas uma constatação”. Ofendido, o personagem de Marcos Palmeira diz que não é isso que está parecendo.
O rapaz continuará com o diálogo sincero. Segundo ele, durante muitos anos acreditou que fosse órfão de pai, e o peão imaginou ter um filho que se tornaria peão ou doutor quando crescesse, um herdeiro ”macho e bronco” como o dono de terras. Mas, não foi isso que aconteceu, e os dois ficarão decepcionados quando se conheceram.
Ao perceber que o filho já desconfia de algo, Zé diz que precisa explicar para ele algumas coisas. Decepcionado, Jove afirma que sempre esperou isso do pai e não teve antes. Direto, o protagonista questiona ao pai se Tadeu também é filho dele.
O pantaneiro vai responder que sim e o protagonista dirá que o pai não lhe deve explicações de nada.