Nesta terça-feira (19), a Netflix anunciou que mais de 200 mil assinantes cancelaram seus contratos junto a empresa. Esta queda ocorreu entre os meses de janeiro e março e, desde o ano de 2011, esse fato nunca havia ocorrido.
As ações da plataforma caíram mais de 36% na bolsa de Nasdaq, em Nova York e, 25% na Bovespa. O fato ocorreu simultaneamente às 11h50, no horário de Brasília. Segundo a empresa, essa crise se deu em razão da suspensão dos serviços prestados à Rússia, em Guerra contra a Ucrânia, e devido às complicações em se conseguir novos assinantes.
A empresa já previa essa crise, uma vez que o crescimento exagerado de assinaturas se deu durante a pandemia e, com o fim do isolamento, veio a crise. Contudo, não era esperado algo tão brusco. Uma das estratégias da empresa para começar a reverter o problema é ofertar uma assinatura mais barata, impedir o compartilhamento de senhas e eliminar os pagamentos de séries e filmes. Outra medida a ser tomada é colocar publicidade na plataforma, com o produto oferecido.
Segundo a empresa, mais de 100 milhões de assinantes usam a senha compartilhada. Afirmam ainda, que o uso da senha emprestada ajudou gradativamente o crescimento da plataforma, pelo fato das pessoas da mesma família utilizarem o serviço com o mesmo perfil. Entretanto, devido à queda das assinaturas, a empresa terá que impedir o compartilhamento de senha.
Além da queda na Netflix, algumas empresas também foram prejudicadas com o fim do isolamento social, como a Warner Bros, Paramount Global, Discovery, Spotify, Disney.