O Big Brother Brasil 2022 está entrando na reta final e o público já tem os seus favoritos para levar o grande prêmio do programa. Quando os participantes entram no reality, administradores assumem as suas redes sociais. Essas pessoas ficam responsáveis pela interação do perfil com os internautas. Além disso, os administradores organizam os mutirões para pedir votos quando eles vão ao paredão.
A participante Linn da Quebrada tem uma equipe composta por seis travestis. A responsável por liderar o grupo e Ana Flor, mestranda em Educação na Universidade de São Paulo. Durante uma entrevista concedida ao Universa, ela fez um desabafo sobre a participação da atriz no reality.
“Quando ela entrou no BBB acreditei que o Brasil poderia, de fato, torcer para uma travesti”, ressaltou a administradora do perfil de Linn da Quebrada. A declaração foi feita algumas horas antes de a sister ter sido indicada ao paredão formado na última sexta-feira, 8 de abril. Ana Flor explicou que infelizmente ela recebe muitos ataques e que não tem sido fácil driblar toda negatividade recebida.
A administradora ainda falou um pouco sobre os trabalhos feitos nas redes sociais da artista enquanto ela está confinada na casa mais vigiada do Brasil. De acordo com Ana Flor, a equipe lida com ataques transfóbicos e racistas. Contudo, ela ressalta que a passagem da famosa na atração certamente vai ter um saldo bem positivo para sua trajetória artística, pois tem muita gente querendo trabalhar com Linn.
Além de fazer o gerenciamento das redes sociais da sister, a equipe tem filtrado e tabelado todos os ataques recebidos contra Lina. Para os administradores não têm sido nada fácil essa tarefa. Inclusive, a atriz chegou a deixar um psiquiatra e um psicólogo à disposição dos administradores caso eles precisassem desse suporte.