A cantora Paulinha Abelha, vocalista da banda Calcinha Preta, faleceu no dia 23 de fevereiro, após 13 dias internada. A artista deu entrada no hospital no dia 11 de fevereiro sentindo fortes dores e vomitando depois de uma turnê com a banda de forró pelo estado de São Paulo.
A princípio a cantora pensava ter comido algum alimento como possível ocasionador do mal-estar. No entanto, quando foi internada, os médicos descobriram que ela estava com problemas renais. Posteriormente, o quadro se agravou e a insuficiência renal acabou provocando os problemas hepáticos e neurológicos. Sete dias depois, Paulinha piorou e entrou em coma.
Em uma entrevista exclusiva para o Fantástico, o viúvo da cantora, o dançarino Clevinho Santos, revelou que Paulinha recorria a medicamentos diuréticos para emagrecer. O intuito seria “secar” para que subisse aos palcos pelo Calcinha Preta apresentando um bom condicionamento físico.
Segundo informações da assessoria de impressa da banda Calcinha Preta, já saíram os resultados dos exames, mas foram inconclusivos. A família da cantora ainda não se pronunciou sobre o novo desdobramento do caso. A equipe médica que estava cuidando do caso de Paulinha disse continuar buscando o que causou o falecimento da artista.
Durante a edição do programa jornalístico Domingo Espetacular, que foi ao ar pela RecordTV na noite deste domingo (06), as conclusões médicas a respeito dos motivos que podem ter contribuído para o falecimento de Paulinha Abelha foram expostas. De acordo com o receituário médico, foram encontradas 17 substâncias que podem ter sido utilizadas pela cantora. A maior parte delas, encontradas em medicamentos para emagrecer.
O atestado de óbito apontou as seguintes causas possíveis: meningoencefalite, hipertensão craniana e hepatite. Além disso, foi constatado que o fígado da cantora estava comprometido e que ela pode ter tido uma injúria hepática em decorrência de inúmeras medicações. Também foi constatado o uso de anfetaminas e barbitúricos, que atuam como substâncias depressoras do Sistema Nervoso Central, sendo usados como antiepilépticos, sedativos, hipnóticos e anestésicos., o que pode ter contribuído para o quadro da artista.