Justiça confisca bens do cantor Belo para pagamento de dívida

Por determinação judicial, cantor teve seus ganhos com streaming confiscados devido a uma dívida de milhares de reais.

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O cantor Belo sofreu um duro golpe ao ser condenado pelo Tribunal de Justiça a penhora da renda acumulada em serviços de streaming nas plataformas Spotify, Deezer, Amazon, Facebook, Instagram, Netflix, Studio Sol, Google e Youtube. De acordo com o processo, o cantor deverá pagar o valor de R$ 870 mil. Essa quantia de dinheiro é originária de uma condenação sofrida por Belo no passado. Quem o processou foi o produtor de eventos Flávio Silva Andrade.

O processo de penhora vem correndo na Justiça desde 2021 e foi determinada em setembro do mesmo ano. Entretanto, apenas em janeiro que foram enviadas cartas comunicando as plataformas da necessidade de cumprimento da medida judicial.

Belo estava vivendo um momento feliz de se reerguer em sua vida profissional, com o lançamento do álbum Belo Future — Você e Eu. Anteriormente, o cantor chegou a ser preso por fazer um show, em 2021, em uma escola do Rio. 

Belo é condenado na Justiça e pode perder fortuna acumulada no streaming

O caso que originou o processo aconteceu no ano de 2010. Na época, Belo foi contratado para realizar um show na cidade de Jaboticabal, no interior de São Paulo. Ele não foi e acabou gerando tumulto na plateia, que ficou revoltada por ter passado horas na chuva à sua espera.

A confusão foi tão grande que a bilheteria do evento chegou a ser invadida e saqueada por pessoas que estavam no local. O produtor que processou Belo se diz ser um dos maiores prejudicados, pois teve sua casa apedrejada. A partir disso, ele abriu na Justiça o processo para ser indenizado por Belo.

Na época, a defesa de Belo afirmou que ele não foi ao show porque não recebeu o cachê combinado previamente. Além disso, destacou que a segurança do evento não era de sua responsabilidade. Assim, Belo foi condenado por danos morais e materiais. 

A sentença não pode ser questionada, mas o valor da indenização sim. Nisso, se incluem os juros, a correção monetária e a multa pelo não pagamento.