Chico Pinheiro e Ana Paula Araújo, apresentadores do Bom Dia Brasil, da TV Globo, usaram palavras fortes para se referir ao assassinato do congolês Moïse Kapagambe, 24 anos. O jovem foi morto no dia 24 de janeiro, na Barra da Tijuca.
Imagens da câmera de segurança do quiosque Tropicália mostram o jovem sendo espancado por ao menos quatro homens. O Bom Dia Brasil mostrou que três deles foram presos e devem responder por homicídio duplamente qualificado porque usaram de meio cruel e não deram chance de defesa à vítima.
No telejornal da TV Globo, foi Ana Paula Araújo quem introduziu a reportagem. “Três homens foram presos suspeitos daquele crime bárbaro que mostramos aqui”, anunciou a jornalista, não poupando no adjetivo na hora de definir o que foi o crime contra o jovem congolês.
Chico Pinheiro fez questionamentos sobre o caso
Após a reportagem de Edivaldo Dondossola, Chico Pinheiro classificou a morte de Moïse como “brutalidade covarde”. Em seguida, o âncora do Bom Dia Brasil afirmou que há perguntas que ficaram no ar. “De onde vieram os assassinos? Quem os chamou? Por que agiram com tanto ódio?”, questionou o experiente jornalista na bancada do telejornal nacional matutino da Globo.
Para finalizar, Chico Pinheiro afirmou que há uma guerra que vitima, principalmente, os mais pobres e negros. Moïse e sua família deixaram o Congo em 2014 para fugir da guerra que assolava o país africano. No Brasil, ele trabalhava no que podia para se sustentar. Pai, mãe e toda a família clamam por justiça.