As manchas no corpo da participante do Big Brother Brasil 22, a modelo e designer de unhas Natália Deodato, voltaram a chamar a atenção para a doença caracterizada pela perda da coloração da pele, de quem também era portador o astro Michael Jackson.
Mas a despigmentação em pequenas áreas do corpo, que atinge mais de 1 milhão de pessoas no Brasil, segundo dados oficiais, tem uma solução permanente. É possível camuflar as manchas brancas na pele, por meio da tatuagem estética reparadora, método criado pelo tatuador Rodolpho Torres.
Segundo ele, por meio da camuflagem, como é popularmente conhecido o recurso estético, é possível melhorar o contraste dessas manchinhas. “O que eu faço é repor com pigmento similar à coloração da pele, essas áreas despigmentadas tendo, assim, um resultado permanente e que já se nota desde a primeira sessão”.
Rodolpho Torres, que aplica a mesma técnica de camuflagem em estrias, olheiras e cicatrizes, ressalta que seu método é mais recomendado no caso de vitiligo mais cosmético. “Ou seja, em áreas menores, como pálpebra e regiões íntimas, onde às vezes podem surgir e incomodar”.
O tatuador lembra que, sendo tatuagem, ninguém precisa ficar preocupado com contraindicações. “Nossos pigmentos são todos hipoalergênicos e aprovados pela ANVISA, tendo uma aceitação geral. É um procedimento rápido, sem sangramento, indolor e de resultado permanente”, observa.
Para Rodolpho Torres, é gratificante trabalhar com a camuflagem. “A tatuagem virou um fenômeno social, ou seja, muita gente tem, e quando a gente a utiliza, não necessariamente para cobrir a pele com um desenho, e sim para algo tão incrível, sendo uma solução estética permanente, entregando melhoria para queixas que às vezes são tão grandes, é recompensador, pois conseguimos com a camuflagem entregar um pouco de conforto ao paciente”, conclui.