Robinho, agora oficialmente condenado, atacou a Globo e defendeu Bolsonaro em 2020

Jogador de futebol havia acusado a emissora em 2020, quando noticiaram a acusação de assédio; nesta quarta-feira (19), ele foi condenado.

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O atacante Robinho, de 37 anos, foi condenado a nove anos de prisão na Itália. A última instância da justiça italiana condenou o jogador pelo crime de violência sexual. Robinho e o amigo Ricardo Falco pegaram o mesmo tempo de prisão. O caso está repercutindo nas redes sociais.

Em 2013, Robinho e cinco amigos foram a uma boate em Milão. Na Sio Café, o grupo encontrou uma mulher libanesa, que havia ido ao local com uma amiga para comemorar 23 anos. Ela acusou o grupo de abuso e, nesta quarta-feira (19), a defesa de Robinho fez a última tentativa para absolvê-lo, sem sucesso.

A corte italiana, equivalente ao STF do Brasil, ratificou a condenação. Como o Brasil e a Itália não tem acordo de extradição para cidadãos brasileiros, com base na Constituição de 1988, Robinho pode não cumprir a pena. Se for a países que têm acordo de extradição com a Itália, ele corre o risco de ser deportado.

Robinho, Bolsonaro e TV Globo

Em 2020, vazou áudio em que Robinho dizia que a Globo era uma emissora do Demônio e que Deus daria a vitória para ele no processo. O jogador ainda citou o presidente Jair Bolsonaro (PL), dizendo que, quando fizesse um gol, mostraria uma camisa com a frase “Globo lixo, Bolsonaro tem razão”.

Robinho ficou revoltado com a divulgação do caso pela emissora. À época, ele havia assinado contrato com o Santos. A repercussão negativa foi muito grande. Pressionado por patrocinadores e por parte da torcida, o Santos encerrou o vínculo com o atleta seis dias depois do anúncio da contratação. Robinho não atuou por mais nenhuma equipe.