O jogador Neymar está sendo acusado de homofobia em um processo movido por Agripino Magalhães, que é militante de um dos maiores movimentos do meio no país, a Aliança Nacional LGBTQIA+. O caso ganhou um novo assunto nas últimas semanas, graças a um depoimento dado por Nadine Gonçalves, mãe do craque da Seleção Brasileira.
A mãe dele fez um depoimento para a Justiça apelando e defendendo o filho em uma acusação de homofobia contra Tiago Ramos, ex-namorado dela. Durante sua declaração, ela fala que o filho nunca faria ou pediria para fazer qualquer tipo de maldade contra alguém.
“Ela quer livrar o filho de pena que pode ser de dois a oito anos de prisão. A mãe, claro, amenizou os xingamentos, apelou para o nervosismo, para o ciúme de um filho com a mãe”, disse Ângelo Carbone, advogado que representa Agripino. Ainda segundo o defensor, a polícia não consegue localizar o atleta nem no Brasil e nem na França.
Neymar é acusado de homofobia
O acusador fez um pedido ao Ministério Público, em junho de 2020, para que Neymar fosse levado para a cadeia por homofobia, tentativa de homicídio e até incitação ao ódio contra a comunidade LGBT.
Após um suposto vídeo que vazou, quando Nadine ainda estava namorando Tiago, Neymar estaria conversando com amigos e fala que o rapaz deveria ser torturado com o uso de um cabo de vassoura, além de ter mencionado ele como ‘viadinho’.
Agripino disse também que o jogador do Paris Saint-Germain foi o mandante de um assalto a mão armada contra ele, na tentativa de levar o seu celular. O militante contou que precisou se esconder após sofrer ameaças contra a sua vida e pede R$ 1 milhão por danos morais.