Homem e mulher não são iguais, nunca foram e nunca serão. São seres humanos, mas com características bem definidas. E para um relacionamento dar certo, é crucial que essas diferenças sejam respeitadas e que cada um cumpra bem seu papel. Para Carol Marçal, esposa de Pablo Marçal, assumir o papel é determinante para o sucesso do relacionamento.
Segundo ela, o feminismo transformou a mulher numa escrava, pois liberdade não é ter que trabalhar para sustentar uma casa. “O X da questão do feminismo é que as conquistas que iriam acontecer naturalmente foram forçadas e criou-se uma falsa liberdade sexual. As pessoas acham que ter o governo sobre o corpo é poder fazer o que quiser com ele. Consequentemente, o feminismo transformou a imagem do homem que era tido antes como o sexo mais forte, viril e provedor, a um ser quase que desnecessário e muitas vezes tido até mesmo como tóxico. Mas nunca vi uma mulher se vangloriar de ter um marido frouxo, até porque homem frouxo não sustenta família, não prospera. Se o homem foi criado por um homem inseguro, ele será inseguro. Se foi criado por um homem autoritário, ou será muito bruto, ou muito molenga, para tentar tirar a figura do pai da reta. A mulher é emotiva, quer se sentir amada, cuidada e protegida. Ao casar, quer se sentir segura, mas se as mulheres não pararem de assumir o papel do homem dentro de casa, o homem continuará sendo fraco”, diz Carol.
No casamento, não tem como evitar os conflitos. Eles vão acontecer de qualquer forma. Mas o confronto pode acontecer sem afronta. Afronta é para humilhar, gera destruição, enquanto confronto gera edificação. “Lá em casa, quando um conflito acontece, se a guerra é minha, o Pablo sai de cena e me deixa lutar. Ele é viril e patriarca, mas não entra em guerra comigo. Agora, se eu vejo que ele entrou em guerra por algo, eu tiro o meu batalhão. Nunca entramos em guerra um com o outro, e isso não nos diminui, até mesmo porque aqui em casa todos somos generais.”, relata Carol Marçal.
Diz ainda que muitas mulheres questionam seus maridos sobre os afazeres domésticos. Segundo ela, essa atitude não tem bons resultados e cada vez mais afasta os casais. “Uma coisa muito importante é definir os papéis de cada um, e, quando precisar de ajuda para algo dentro das suas funções, pedir ajuda e perguntar se ele pode ajudá-la. Fique atenta aos objetivos: é trocar a fralda? Aceite a forma que ele trocar. Não tem que ser perfeita como você acha que tem que ser. Não chame a atenção do seu marido na frente dos seus filhos. Deixe o seu marido livre para falar com seus filhos da forma dele. É importante a criança perceber a diferença entre os pais. E o mais essencial é que o marido entenda que a mulher o apoia, para que se sinta forte e confiante para tomar as decisões que impactam a vida de toda a família”, afirma Carol.