Câncer que matou Cristina Lôbo é o segundo mais frequente no mundo

Jornalista enfrentava um mieloma múltiplo há anos e teve complicações após contrair uma pneumonia.

PUBLICIDADE

Uma das jornalistas do mundo político mais respeitadas na televisão brasileira, Cristina Lôbo morreu nesta quinta-feira (11). Aos 63 anos, a jornalista da Globonews, especialista em política enfrentava um câncer, agravado após Cristina contrair uma pneumonia.

Internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo, a notícia da morte da jornalista foi dada por colegas, âncoras do canal, como Miriam Leitão, Roberto Burnier e Leilane Neubarth que  se emocionaram ao noticiar a morte precoce da companheira de trabalho.

Cristina Lôbo enfrentava um mieloma múltiplo há anos 

Contratada pelo grupo Globo em 1997, Cristina Lôbo foi figura marcante nos telejornais da emissora carioca. Com mais de 30 anos de carreira no jornalismo, Cristina sempre demonstrou ter muito conhecimento em política, tanto que participava de quase todos os telejornais fazendo comentários de acontecimentos políticos do Brasil e do mundo.

O câncer que ocasionou a morte da jornalista é o segundo mais frequente no mundo, sendo que ocorre na medula óssea e pode se espalhar para outros órgãos em caso de proliferação das células cancerígenas.

Cristina iniciou carreira em Goiás, mas passou toda a carreira em Brasília

Formada pela em jornalismo pela Universidade Federal de Goiás, Cristina Lôbo iniciou a carreira no rádio, um de seus sonhos de início de carreira, e logo após, teve uma sólida carreira na mídia escrita e televisiva tendo uma importante participação na cobertura do movimento das eleições diretas no país, em 1984.

A partir daí, a carreira no jornalismo político deslanchou, ficando conhecida nacionalmente por cobertura importantes, como o impeachment de Fernando Collor de Mello e também de Dilma Rousseff.