O acidente aéreo que vitimou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas na última sexta-feira (5), em uma propriedade em Piedade do Caratinga (MG) provocou uma forte comoção nacional. Para manter todo o cenário da tragédia intacta, a polícia teve trabalho.
Na madrugada do último sábado (6), antes da remoção da aeronave de pequeno porte do local, um policial militar, responsável por fazer a segurança do avião, teve que disparar tiros de bala de borracha para conter um grupo formado por quatro pessoas que tentava insistentemente se aproximar do avião.
De acordo com informações do Capitão da Polícia Militar de Caratinga, o PM não tinha conhecimento das intenções destas pessoas, contudo, mostrou preocupação com a possibilidade de o grupo querer furtar objetos que ainda estavam na cena do acidente.
A aproximação feita pelos populares junto à aeronave se deu por entre a mata. Avistados por três policiais que faziam a segurança do avião, estes ouviram uma ordem para não darem continuidade, e não obedeceram.
Diante disso, um dos policiais efetuou dois disparos com balas de borracha, com o intuito de dispensar os curiosos.
“Eles foram advertidos pelos policiais militares, num primeiro momento. Houve uma espécie de desobediência, eles não recuaram logo de pronto, aí houve a necessidade de efetuar dois disparos de bala de borracha”, disse o capitão da PM. Ainda segundo ele, os disparos não atingiram ninguém, e impactou na dispersão do grupo, que se afastou da aeronave e não fez mais investidas.
Remoção
Depois de alguns dias do acidente, a fuselagem da aeronave foi removida de dentro da propriedade no interior mineiro, encaminhada para o Rio de Janeiro, onde será submetida a perícias, que podem ajudar na elucidação do caso que comoveu o país.