Os destroços do avião em que a cantora Marília Mendonça morreu, na tarde da última sexta-feira (5/11), estão sendo encaminhados para análise. Parte das peças irá para Sorocaba, em São Paulo, enquanto os motores da aeronave irão ser levados para o Rio de Janeiro, onde serão periciados.
A equipe que comandou a operação contou com a ajuda de um guincho para retirar as partes do avião do local onde o acidente aconteceu. Amadeu Alexandre, de 55 anos, foi o responsável por parte do trabalho.
Amadeu trabalha há décadas com guinchos em Piedade de Caratinga. Ele foi chamada na manhã do dia seguinte ao acidente para ajudar na remoção das peças da aeronave que caiu com Marília Mendonça e mais quatro pessoas.
O empresário contou o que viu ao chegar: “De longe era uma coisa, de perto, parecia que tinha passado um furacão. O assoalho estava todo destruído, os bancos fora do lugar… Tudo foi arrancado dentro do avião. Não tem como não pensar no que as pessoas passaram. Fiquei atordoado“, disse.
Amadeu conta que até aquele dia não tinha sido chamado para guinchar um avião e que nem ao menos tinha conhecimento de como fazer o trabalho, pois costumava realizar o serviço com carros e ônibus. O empresário ficou várias horas no local do acidente para conseguir remover a aeronave.
Marília, um assessor, um produtor, o piloto e o co-piloto estavam viajando para Minas Gerais, onde iria se apresentar no final de semana. Centenas de fãs e amigos compareceram ao velório da cantora, aberto ao público, no último sábado, no ginásio do Goiânia Arena.
