Geraldo Martins de Medeiros Júnior tinha 56 anos e era o piloto do avião que levava a cantora Marília Mendonça, um produtor e um assessor de Goiânia, capital de Goiás, para Caratinga, em Minas Gerais. Os cinco ocupantes da aeronave bimotor que caiu morreram no local do acidente, na sexta-feira (5).
Nascido no Piauí, Geraldo morava no Distrito Federal havia 30 anos. A notícia da morte do experiente piloto chocou amigos e familiares. A ex-esposa, Euda Dias, esteve no velório e falou com a imprensa. Ela contou que o Geraldo largava qualquer coisa para fazer um voo. Segundo ela, o ex era um ótimo piloto. O objetivo da família era cremar o corpo.
As cinzas seriam levadas para a cidade de Floriano, onde ele nasceu e pai mora até hoje. Os planos mudaram e Euda explicou o motivo. “Não vai ser mais cremado porque a burocracia está muito grande”, contou a ex-esposa de Geraldo Martins. O corpo do piloto foi sepultado no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, no Distrito Federal.
Por que burocracia impediu cremação?
Para realizar a cremação de um corpo algumas regras devem ser seguidas. Em casos de pessoa que sofreu morte violenta – o que acontece na queda de um avião – essa possibilidade só é possível se for autorizada pela Justiça. Os trâmites podem demorar. Por este motivo, a família decidiu sepultá-lo.
Geraldo Martins de Medeiros Júnior deixou três filhos e muita gente enlutada. O clima no cemitério era de total comoção com a morte repentina do piloto de avião. O corpo do copiloto, Tarciso Pessoa Viana, de 37 anos, também seria velado no DF, neste domingo.