Bolsonaro mente sobre vacina da Covid e Aids, é punido pelo YouTube; e William Bonner não deixa isso barato

Segundo a plataforma, a transmissão realizada viola as diretrizes, com desinformação médica.

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O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), fez uma publicação no YouTube no dia 21 de outubro. Na ocasião, ele falou sobre a vacina contra a Covid-19, e propagou uma notícia sem confirmação científica de que o imunizante provoca a Aids em quem a tomar.

Por conta de tal ato, a plataforma de streaming puniu o canal, suspendendo a exibição de transmissões ao vivo ou publicações de novos vídeos, por pelo menos uma semana. A decisão do YouTube foi divulgada no início da noite desta segunda-feira (25). Anteriormente, o Facebook tirou o mesmo vídeo do ar e o Twitter acrescentou uma sinalização na filmagem.

Segundo nota do YouTube, a postagem foi excluída, porque viola as diretrizes de desinformação médica sobre a doença. Nas falas do presidente, há a alegação de que as vacinas não reduzem o risco de contrair a Covid-19, além de apontar que causam outras doenças infecciosas.

Regras do YouTube

De acordo com as regras da plataforma, um canal recebe um alerta, caso descumpra uma norma. Com a remoção dessa live, o canal tem seu primeiro aviso (strike). Caso receba a mesma punição em 90 dias, o canal fica suspenso por duas semanas. E, se repetir pela terceira vez, a suspensão é permanente.

William Bonner não deixa barato

Durante o Jornal Nacional desta segunda-feira (25), William Bonner não deixou barato essa correlação entre a vacina e a doença. “Completamente falsa e absurda“, afirmou o jornalista, conforme pode ser assistido no vídeo acima. “William Bonner sobre fala de Bolsonaro sobre vacina e AIDS”, diz a publicação do vídeo compartilhado no Twitter.