William Bonner e Renata Vasconcellos apresentaram uma edição histórica do Jornal Nacional. Os âncoras do JN deram destaque à pandemia do coronavírus logo na escalada de notícias do telejornal, quando Bonner afirmou que o Brasil vive uma tragédia ao atingir a marca de 600 mil mortes por Covid.
O jornalista também destacou a importância da vacinação. Na reta final do Jornal Nacional, foram ao ar reportagens sobre o tema. Alan Severiano entrou ao vivo e atualizou os números. O Brasil registra 600.493 óbitos em decorrência da doença.
Após a informação sobre os números, o JN exibiu reportagem destacando alguns mortos anônimos da pandemia. Familiares deram seus depoimentos sobre as perdas e aqueles que ficaram. Uma mulher falou sobre a morte da filha e do neto recém-nascido. Ela também falou sobre a neta de três anos que ficou e os cuidados que terá com a menina daqui para a frente.
chorei bastante agora com a reportagem do jornal nacional.. 600 mil vidas perdidas, sonhos, amores interrompidos.. pra muita gente isso é só um número, gente mau caráter e negacionista
— bia ⭐ (@heronstairsb) October 9, 2021
JN termina de luto
William Bonner e Renata Vasconcellos não se despediram do público. Diferente das outras vezes, em que os jornalistas apareciam na tela para se despedir dos telespectadores sem o tradicional “boa noite”, dessa vez isso não aconteceu. Após a reportagem, a câmera mostrou direto a redação do Jornal Nacional.
esse especial de 600 mil mortes do jornal nacional acabou comigo.
— 𓆙 (@laricunhx) October 9, 2021
No telão, aparecia a inscrição “600.493 vidas perdidas”. Não houve trilha sonora. O silêncio era total. Nas redes sociais, muitos telespectadores mostraram que ficaram emocionados com a edição histórica do Jornal Nacional no dia em que o Brasil ultrapassou esta triste marca.