A Polícia Civil do Rio de Janeiro continua investigando a morte do cantor MC Kevin, depois das versões contraditórias dadas por Bianca Rodriguez, acompanhante de luxo que estava com o cantor no momento em que ele caiu da sacada do hotel. O delegado Leandro Gontijo, titular da Delegacia que fica na Barra da Tijuca, e é responsável pelo caso, deve colher um novo depoimento da modelo.
A assessoria de imprensa da Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que as investigações continuam em andamento para esclarecer o caso o mais rápido possível. Os celulares apreendidos ainda estão sendo analisados, e novos depoimentos das testemunhas devem ser agendados logo, embora ainda não tenha data definida.
No dia 17 de maio, na sua primeira ida na Delegacia, a moça contou que, alguns minutos antes da queda, ela estava tendo relações sexuais com o funkeiro na varanda. No entanto, agora ela afirma que Kevin estava dentro do quarto discutindo com Victor Elias, conhecido como MC VK. De acordo com ela, o cantor teria pedido ajuda do amigo, que teria negado socorro.
Em entrevista concedida ao Domingo Espetacular, na Record, no último domingo (1), o advogado de Bianca, disse que vai enviar ao Ministério Público do Rio de Janeiro um documento que contém sete páginas e 115 itens detalhando o que realmente aconteceu e que teria sido lembrado pela modelo depois das declarações contadas por ela na Delegacia.
O defensor afirmou que a briga entre os dois amigos era sobre a possibilidade da mulher de Kevin, Deolane, estar chegando no quarto.
Supostamente, os dois estariam em pé, indo até a varanda, e a briga teria feito com que o artista passasse as pernas no parapeito. Ele declarou que talvez tenha sido já tentativa de passar para o andar debaixo ou apenas queria ficar pendurado, mas isso leva a crer que não aconteceu somente um acidente.