No último dia 15, Tatá Werneck compartilhou nas suas redes sociais um relato dizendo que chegou a pesar 40 quilos após a morte de Paulo Gustavo. Ela relatou que ”estava muito magra, porque estava deprimida, e as pessoas falavam que estava ótima”. Alguns comentários como esses mantém vivo o culto á magreza, fixação que, no pior dos cenários, pode desencadear o início de transtornos alimentares. Porque ser magra não é sinônimo de ser saudável.
A nutricionista Flávia Maestrello, destaca que é importante frisar que ‘‘uma pessoa magra não quer dizer que ela é saudável”, enquanto alguém que está acima do peso é, necessariamente, doente.
A profissional explicou que uma pessoa com sobrepeso pode, sim, ser saudável, até porque pode se tratar de uma questão genética. Afinal, existem muitas pessoas magras que tem o colesterol alto, diabetes, hipertensão, enquanto outras que tem sobrepeso estão com os exames dentro do normal.
Flávia afirmou que a cultura da magreza e o julgamento de corpos considerados fora do padrão causam distúrbios e problemas no corpo. Inclusive, o julgamento alheio quanto a própria concepção pode causar transtornos alimentares.
Esses transtornos tem maior probabilidade de acometer pessoas que são portadoras de algum problema genético, mas é preciso ficar atento a possíveis gatilhos como traumas e bullying na infância que podem ocasionar um transtorno alimentar.
Problemas como a anorexia e bulimia muitas vezes estão ligados a problemas psicológicos como ansiedade, fobia social e depressão.