A morte do cantor Kevin Nascimento Bueno, o MC Kevin segue sendo apurada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. O caso foi registrado na mesma delegacia que investigou a morte do menino Henry Borel, ocorrida em março deste ano, e que levou a prisão de Monique e Dr. Jairinho, mãe e padrasto do garoto.
Nos últimos dias, o delegado titular, Henrique Damasceno tem colhido oitivas importantes sobre a queda que culminou no óbito do funkeiro. Além dos depoimentos de testemunhas, a Polícia Civil chegou a recolher aparelhos telefônicos de amigos do artista e da modelo que estava no mesmo quarto em que Kevin se encontrava quando despencou do prédio.
Áudio pode ser determinante
Um áudio que acabou vazando na última segunda-feira (17) pode auxiliar os investigadores na apuração do inquérito. Em um trecho revelado, um dos amigos de MC Kevin aparece dizendo a frase “Não foi por mal” logo após a queda do artista do hotel. Durante início das investigações, algumas testemunhas afirmaram que a tragédia que culminou na morte do funkeiro foi uma “brincadeira de mal gosto”.
“Por favor, mano!”, diz um dos amigos. “Como faz para chamar a ambulância?”, questiona outro. “Não foi normal, cara! Não foi normal, mano!”, afirma um dos amigos que aguardava o socorro ao cantor.
As autoridades estão tentando desvendar se Kevin teria tentado pular na piscina do hotel, ou buscava se esconder da esposa, que também estava hospedada no hotel, para evitar um “flagra” dele com outra mulher.
O corpo do artista foi sepultado nesta manhã de terça-feira (18), em São Paulo, após o velório receber milhares de pessoas. Antes de ser liberado, o corpo do funkeiro passou por exame toxicológico no IML, para saber se o artista havia ingerido álcool e drogas antes do ocorrido.