O ator Paulo Gustavo morreu aos 42 anos, na noite desta terça-feira (4). Este dia não será esquecido pelos fãs do grande humorista brasileiro, que levou milhões de pessoas aos cinemas de todo o país com os seus filmes de comédia que marcaram época, com destaque para o Minha Mãe É Uma Peça.
Paulo Gustavo estava internado desde o dia 13 de março, após apresentar sintomas mais fortes da Covid-19. Até então, o artista se tratava em casa. No hospital, a situação não melhorou e, dias depois, precisou ser intubado, devido ao agravamento da doença.
No último domingo (02), o ator reagiu, interagiu com o marido e com os médicos, mas piorou logo em seguida. Hoje (04), notícias falsas circularam pela internet. Familiares do ator compareceram ao hospital onde ele estava internado e isso alimentou boatos sobre a morte.
Não foi a Covid que matou Paulo Gustavo. Para a Covid existe vacina e, mesmo antes da vacina, existiam planejamentos possíveis. Paulo Gustavo é mais uma vítima de genocídio. Um genocídio com a assinatura de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes.
— Milly Lacombe (@millylacombe) May 5, 2021
No início da noite, um boletim mostrou que o quadro era irreversível. Pouco depois das 22h, a notícia da morte foi confirmada. Nas redes sociais, alguns fãs do ator aproveitaram o momento para criticar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
por mim está na conta do bolsonaro. morrer tanta gente por dia, INCLUSIVE paulo gustavo, não é aceitável. morrer de algo que poderia ser combatido e evitado desde março de 2020, gente.
— carol rocha (@tchulim) May 5, 2021
Bolsonaro é criticado por mortes na pandemia
A morte de Paulo Gustavo não é a primeira que é colocada na conta de Bolsonaro. O presidente da República é muito criticado por parte da sociedade, devido à condução da pandemia. O Brasil ultrapassa a marca de 400 mil óbitos.
Paulo Gustavo tinha 42 anos e acesso à melhor medicina e, ainda assim, faleceu de covid. Nunca foi só uma "gripezinha". A negligência com que a pandemia foi e ainda é tratada pelo governo bolsonaro já nos custou 411 mil pessoas, famosas ou anônimas, todas importantes para alguém.
— Ricardo Pereira (@ricardope) May 5, 2021
Entre aqueles que lembraram de Bolsonaro no momento da morte de Paulo Gustavo está a jornalista Milly Lacombe, ex-grupo Globo. No Twitter, ela disse que o ator e humorista é mais uma vítima do que chama de genocídio.