A cantora Joanna abriu dois processos na Justiça contra sua ex companheira, Maria Marta, e o motivo da discussão é a posse de uma cobertura localizada na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Joanna cobra 50% dos gastos com o imóvel e já pede a parte de Marta em outra ação, alegando o abandono do imóvel e, consequentemente, a divisão do pagamento. A cantora cobra da ex mais de R$ 139 mil.
Entenda o caso: imóvel foi comprado pelas duas enquanto mantinham união estável
Joanna e Maria Marta constituíram uma união estável no ano de 94 e terminaram em janeiro de 2009, conforme sentença declaratória transitada em julgado, proferida pelo Juízo da 1ª Vara de Família do foro regional da Barra da Tijuca/RJ, que também determinou a partilha dos bens juntados ao longo da relação. Dentre os imóveis adquiridos pelas duas está uma cobertura na Barra da Tijuca.
De acordo com a cantora, desde a ruptura da convivência vem suportando sozinha as despesas relativas ao referido imóvel (taxas de IPTU e as cotas condominiais) sem qualquer ajuda da ex. Em razão dessa situação foi ajuizada ação de cobrança, que condenou Maria Marta quanto ao pagamento de 50% das cobranças. Entretanto, a cantora Joanna abriu um novo processo contra Marta, informando à Justiça que ela continuou sem nada pagar. Desta forma, a artista vem custeando sozinha os gastos com o imóvel há mais de 10 anos, e pede o ressarcimento da metade gasta.
Uma curiosidade é que Joanna alega que o imóvel não vem sendo usufruído por ela e nem pela ex, não tendo sido alugado também a terceiros por discordância da própria Marta; portanto o imóvel estaria vazio. Mesmo assim, a artista enviou comprovantes à Justiça, provando que já arcou sozinha com mais de R$ 190 mil de IPTU, e também mais de R$ 85 mil de condomínio. No total, Joanna gastou mais de R$ 278 mil, e por isso cobra agora na Justiça cerca de R$ 140 mil da ex-companheira.
No pedido, Joanna considera que o comportamento da ex vem sendo de adotar práticas para se livrar das suas obrigações. No inventário dos bens a serem partilhados, em razão da união estável que mantiveram aponta que Marta ocultou um valioso imóvel localizado em São Paulo, cuja sobrepartilha já foi determinada pela Justiça. O término da relação foi marcado por acusações: Marta acusou Joanna de tê-la agredido, mas não foi comprovado e o processo foi arquivado.
Futuro da cobertura na Barra da Tijuca
Recentemente, Joanna também ajuizou uma terceira ação contra
Marta. Trata-se da extinção do condomínio que ambas mantêm sobre o imóvel. Nessa ação, Joanna pede o arresto cautelar da fração do imóvel, que cabe à Marta, como única forma de assegurar o imóvel, uma vez que a ex não estaria pagando sua parte nas contas e isso colocava o apartamento em risco de execução.
Joanna aguarda, no processo, a citação da ex pela Justiça. Ela pede então a condenação de Marta ao pagamento de 50% dos valores de IPTU e cotas condominiais acrescidos de juros e correção monetária desde a data dos desembolsos até o efetivo pagamento. No total, o valor de R$ 139.090,66.