Maradona morreu na manhã desta quarta-feira, dia 25 de novembro, dentro de sua casa, após sofrer uma parada cardiorrespiratória. A tragédia aconteceu cerca de duas semanas após receber alta hospitalar, quando esteve internado para uma cirurgia no cérebro, para conter uma pequena hemorragia.
O craque havia deixado o hospital em uma ambulância, retornando para casa. O médico pessoal da família, Leopoldo Luque, fez um dos últimos registros públicos de Diego Maradona em vida. Na ocasião, publicou em suas redes sociais informações a respeito da saúde do craque, para tranquilizar os torcedores.
“Diego é incrível. Quero continuar trabalhando (com ele). Há uma equipe muito grande de médicos (cuidando dele). Ele irá para um local adequado para seguir o tratamento. Agradeço a todos”, afirmou Leopoldo Luque naquela ocasião.
Após passar pela cirurgia, o ídolo argentino apresentou abstinência de álcool, substância da qual era viciado. Por conta disso, a família e os médicos optaram por prolongar a sua internação. Segundo o médico Leopoldo, a cirurgia no cérebro de Maradona era considerada simples, mas o que preocupava era a sua condição de saúde, a qual vinha se mostrando bastante debilitada.
O ex-jogador tinha 60 anos e entrou para a história do futebol mundial como um dos maiores ídolos de todos os tempos. Pela Seleção da Argentina, conquistou a Copa do Mundo de 1986, além de ter treinado o mesmo time, após pendurar as chuteiras. Homenagens em todo o planeta da bola estão repercutindo ao longo da tarde desta quarta-feira. Informações relativas ao velório de Maradona ainda não foram divulgadas.