O Jornal Nacional, apresentado por William Bonner e Renata Vasconcellos, exibiu reportagens sobre o assunto do momento: a paralisação dos testes da CoronaVac, vacina contra o coronavírus da empresa chinesa SinoVac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, de São Paulo.
Depois da morte de um voluntário, a Anvisa decidiu pela suspensão dos testes. A polêmica ficou ainda maior após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comemorar a interrupção como se fosse uma vitória pessoal sua. A CoronaVac é muito associada ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Jornal Nacional exibe trecho do Jornal da Cultura
Com a repercussão do caso, o Jornal Nacional exibiu uma série de reportagens sobre o assunto. Em uma delas, com quase sete minutos, o telejornal de William Bonner e Renata Vasconcellos destaca a morte do voluntário. O homem tirou a própria vida, de acordo com laudo do Instituto Médico Legal (IML).
Renata Vasconcellos anunciou que a politização de Bolsonaro no caso gerou polêmica. “Na verdade, a causa da morte do voluntário não teve nada a ver com a vacina. Foi mais um caso triste de suicídio”, disse a jornalista antes de a reportagem ir ao ar.
Durante a reportagem, foi exibido trecho de quase um minuto da entrevista que Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, concedeu ao Jornal da Cultura. De acordo com Covas, a Anvisa foi notificada de um óbito e não de um efeito adverso. O presidente do Butantan explicou também que um voluntário pode sofrer um acidente de trânsito e morrer, sem qualquer ligação com a vacina.