Toda vez que algum famoso morre, a história se repete: imagens do corpo são compartilhadas nas redes sociais e em grupos de WhatsApp e se espalham rapidamente, podendo chegar até mesmo a amigos próximos e familiares do morto em questão.
Na segunda-feira (27), morreu o cantor Gabriel Diniz, de 28 anos. Ele viajava de Salvador, capital da Bahia, para Maceió, capital de Alagoas, quando o monomotor onde ele estava caiu. Morreram ele, o piloto e o copiloto.
Rapidamente, as imagens dos corpos no mangue onde o avião caiu passaram a circular nas redes sociais, especialmente em grupos do WhatsApp. Além de fotos, havia também vídeos.
Fãs pedem que imagens não sejam compartilhadas
Os fãs de Gabriel Diniz e outros internautas conscientes se posicionaram sobre o compartilhamento desse tipo de imagem nas redes sociais e pediram que isso fosse evitado.
“Em respeito ao Gabriel Diniz, à família e aos fãs, em hipótese alguma compartilhem fotos dos corpos, isso é totalmente DESUMANO e desrespeitoso”, comentou um internauta no Twitter.
“É claro que já tá rolando foto do corpo do Gabriel Diniz no WhatsApp. Porque o pessoal carniceiro não perde uma. Gente baixa, vil, sem respeito com a família”, escreveu o jornalista Gabriel Vaquer.
Compartilhar fotos de pessoas mortas é crime
O pedido para que não se compartilhe fotos de pessoas mortas não é apenas uma dica para evitar algo incômodo e cruel. Isso também evita um crime. Compartilhar fotos de pessoas mortas sem autorização é crime previsto no Código Penal Brasil.
Quem for denunciado cometendo esse crime pode pegar de um a três anos de detenção, além de multa, caso seja condenado. As autoridades conseguem identificar também quem faz esse tipo de compartilhamento usando perfis falsos.