Para a polícia, o pastor Anderson do Carmo pode ter pago o próprio assassinato, sem nem ter ideia. Acusada de ser mandante do crime, Flordelis foi suspensa do partido que estava, o Partido Social Democrático (PSD). A decisão foi confirmada pelo presidente da legenda, Gilberto Kassab nesta segunda-feira, 24 de agosto.
“Diante do indiciamento da parlamentar, o corpo jurídico do partido adotará as medidas para a suspensão imediata de sua filiação e, a partir dos desdobramentos perante a Justiça, serão adotadas as medidas estatutárias para a expulsão da parlamentar dos seus quadros”, afirmou o presidente do partido em um comunicado.
Marzy Teixeira da Silva, uma das filhas de Anderson do Carmo e do irmão, em depoimento à polícia, disse que o dinheiro do assassinato do pastor pode ter sido pego dele mesmo. Ou seja, ele teria pago a quantia para a própria morte sem nem ter ideia.
Ela teria contratado um dos irmãos, Lucas César dos Santos, para realizar o ato. O motivo é que ele deixou a casa de Flordelis, pois não era bem tratado. Após isso, o rapaz acabou ingressando em uma organização criminosa.
O pagamento para a morte de Anderson estaria na mochila do pastor. O religioso sempre carregaria, em dinheiro, pelo menos R$ 5 mil. Uma mensagem de aviso, que o pastor não entendeu, teria chegado até o Ipad do comunicador. Ele teria confrontado alguns filhos sobre o conteúdo dessas mensagens, mas ainda assim acabou sendo assassinato em meados do ano passado. Anderson foi morto com 30 tiros em Niterói, Rio.