‘Separar não posso, porque ia escandalizar o nome de Deus’, disse Flordelis sugerindo a morte do marido

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Nesta segunda-feira (24), a deputada federal Flordelis, do PSD-RJ, foi apontada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) como a mandante do crime que culminou no assassinato de seu falecido marido, o pastor Anderson do Carmo. De acordo com as informações divulgados pelos investigadores, a forma como o homem geria o dinheiro da família teria deixado a deputada insatisfeita.

As apurações realizadas nas investigações constataram diversas tentativas de homicídio a mando de Flordelis, que vão desde envenenamentos até a contratação de pistoleiros para ceifarem a vida de Anderson.

Na manhã desta segunda-feira, um dos promotores responsáveis pelo caso, Sergio Lopes Pereira, concedeu uma entrevista coletiva e contou alguns detalhes sobre as investigações. O membro do MP discorreu sobre a existência de uma conversa entre Flordelis e seu filho André, em que a deputada federal sugere a morte do então marido como se fosse a única saída para a relação deles, na troca de mensagens citadas pelo promotor, a mulher chega a citar o nome de Deus.

Flordelis cita o nome de Deus em conversa

Segundo Sergio Lopes Pereira, Flordelis deu a entender que o assassinato do pastor Anderson seria sua única opção, bem como faria menos escândalo que uma separação: “Fazer o quê? Separar dele não posso, porque senão ia escandalizar o nome de Deus”, disse a deputada em uma mensagem enviada ao filho.

Imagem de um casal perfeito

Além disso, o promotor disse que Flordelis e o falecido pastor tentaram se promover através da imagem de um casal perfeito, uma família caridosa, responsável por criar 55 filhos. Na verdade, Sergio Lopes afirma que isso foi um verdadeiro golpe, uma forma de conseguir proteção.