William Bonner e Renata Vasconcellos apresentam o Jornal Nacional de segunda a sexta-feira. Normalmente, eles estão de folga aos sábados, quando a Globo adota um esquema de rodízio com diversos apresentadores. Em feriados e emendas de feriados os âncoras titulares também costumam ter folga.
Desde o início da pandemia, a Globo afastou jornalistas do grupo de risco e proibiu viagens de profissionais de um estado para outro. Por este motivo, os plantões do JN aos sábados eram apresentados por jornalistas da Globo Rio.
Ana Paula Araújo, Mariana Gross, Hélter Duarte, entre outros, se revezavam na apresentação do Jornal Nacional aos sábados. Ontem, porém, a Globo fez diferente. William Bonner e Renata Vasconcellos não tiraram folga e apresentaram o telejornal direto dos estúdios do Rio de Janeiro.
Neste sábado (8), o Brasil chegou à marca de cem mil mortos por Covid. Segundo a Constituição, a saúde é um direito de todos. E todos os governantes têm a obrigação de proporcionar aos cidadãos esse direito. pic.twitter.com/L5zR3OvJPN
— Jornal Nacional (@jornalnacional) August 8, 2020
Edição do Jornal Nacional termina de forma histórica
A edição do Jornal Nacional deste sábado (8) terminou de forma histórica. William Bonner e Renata Vasconcellos fizeram críticas contundentes aos governantes brasileiros, especialmente ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que coleciona frases polêmicas em meio a pandemia. Bonner e Renata também citaram a Constituição.
Nas redes sociais, muitos internautas falaram sobre o assunto. Trecho final do JN foi publicado pelo oficial do telejornal e já alcança mais de 1 milhão de visualizações. Tudo aconteceu no dia em que o Brasil ultrapassou a marca de 100 mil mortes por Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O país é o segundo no mundo em número de óbitos pela doença, atrás apenas dos Estados Unidos.