O Jornal Nacional tem dedicado bom espaço à cobertura envolvendo a pandemia do novo coronavírus. Com o compromisso de informar a população brasileira, o telejornal mais assistido do país ouviu médicos renomados na edição desta terça-feira (8). Eles falaram sobre o uso da hidroxicloroquina no tratamento às pessoas com Covid-19.
Desde o início da pandemia, o remédio vem sendo alvo de debates envolvendo defensores e críticos de seu uso. As evidências científicas apontam que a hidroxicloroquina não funciona contra a Covid-19. O JN ouviu o médico infectologista Jean Gorinchteyn, que falou sobre o assunto.
“Qual o grande problema de você usar uma medicação que na bula já está escrito ‘risco de arritmia cardíaca’? O problema é que quando você tem o coronavírus, você tem o vírus passeando por todo o organismo, entre eles, os músculos. Nós temos um músculo chamado músculo cardíaco, que pode ser comprometido pelo coronavírus”, explicou o profissional.
Segundo ele, ao usar a hidroxicloroquina o risco do paciente ter uma arritmia cardíaca aumenta. O médico foi taxativo ao dizer que o remédio não é indicado. “Nós já vimos vários históricos de pacientes que estavam muito bem, fizeram uso da cloroquina e tiveram arritmia no terceiro ou quarto dia e morreram”, finalizou.
Jornal Nacional é o mais visto da TV brasileira
Nenhum outro telejornal é tão assistido quanto o Jornal Nacional. Na segunda-feira, por exemplo, o Jornal Nacional registrou 33,4 pontos de média na região da Grande São Paulo. O Jornal da Record, principal telejornal da Record TV, registrou 8,3 pontos. O SBT Brasil teve média de apenas 4,9. A diferença do JN para os concorrentes é enorme.
Dentro da Globo também não há quem chegue perto. Na segunda-feira, na Grande SP, o SP2 registrou 26,6 pontos de média. O SP1 teve 11,6 pontos, enquanto o Jornal da Globo e Jornal Hoje tiveram, respectivamente, 11,5 e 11,3 pontos de audência.